Inimputável
Ouço na RTP, Francisco Louçã, durante um comício na Madeira, aliás escassamente participado, que "não temos ministros que nos governam, mas ministros que se governam" (cito de memória, mas o sentido é este).
Se não fosse triste, era no mínimo grave. O que Louçã diz é que todos, mas mesmo todos, os ministros estão lá para se governar à conta do Estado, sendo por isso desonestos. Ou seja, são todos uma espécie de Verres, administrador romano corrupto a quem Cícero dedicou as verrinas.
Louçã, armado em Cícero moderno (mas sem o talento do original), vem acusar o governo de se governar. Claro, sem apresentar a mínima prova, coisa em que ele é useiro e vezeiro.
Para o BE e o seu insuportável líder, todos os outros não têm qualquer moralidade. Apenas eles são impolutos e acima de qualquer suspeita.
Provavelmente, num país a sério, Louçã teria que provar que todos os ministros deste governo se governavam enquanto exerciam o poder. Assim, num país destes, só posso concluir que Louçã (e também o resto do Bloco) é inimputável.
Se não fosse triste, era no mínimo grave. O que Louçã diz é que todos, mas mesmo todos, os ministros estão lá para se governar à conta do Estado, sendo por isso desonestos. Ou seja, são todos uma espécie de Verres, administrador romano corrupto a quem Cícero dedicou as verrinas.
Louçã, armado em Cícero moderno (mas sem o talento do original), vem acusar o governo de se governar. Claro, sem apresentar a mínima prova, coisa em que ele é useiro e vezeiro.
Para o BE e o seu insuportável líder, todos os outros não têm qualquer moralidade. Apenas eles são impolutos e acima de qualquer suspeita.
Provavelmente, num país a sério, Louçã teria que provar que todos os ministros deste governo se governavam enquanto exerciam o poder. Assim, num país destes, só posso concluir que Louçã (e também o resto do Bloco) é inimputável.