O princípio do fim
Faz hoje 86 anos que foi assinado o armistício com a Alemanha que pôs fim à I Guerra Mundial. Foi uma tragédia para a Europa pois foi o princípio do fim da liderança europeia no mundo (embora isso só tivesse ficado à vista depois da II Guerra Mundial).
A guerra tinha começado com a declaração de guerra do Império Austro-Húngaro à Sérvia em 28 de Julho de 1914. O complexo sistema de alianças da Europa da belle époque fez o resto. A Rússia, a França, a Inglaterra, a Alemanha e até a Turquia e o Japão em breve estavam todas envolvidas.
A causa próxima para o desastre foi o assassinato do arquiduque Francisco Fernando, príncipe herdeiro do Império Austro-Húngaro, em Saravejo, na Bósnia, a 28 de Junho de 1914, pelo nacionalista sérvio Princip. Mas a guerra outras causas: foi o culminar das tensões entre impérios que dilaceravam a Europa desde meio do século XIX.
As consequências foram tremendas, o mapa geopolítico foi completamente alterado, desaparecendo quatro impérios, o dos Romanov (1917), o dos Hohenzollern (Alemanha) e dos Habsburgos (Áustria-Hungria) em 1918 e dos Otomanos (Turquia) em 1922.
Mas, sobretudo, a I Guerra Mundial foi uma espécie de suicídio colectivo que a Europa praticou, pois as consequências da guerra foram tão brutais que o continente perdeu a iniciativa no mundo e, sobretudo, criou condições para o desastre ainda maior que foi a II Guerra Mundial (e isso, muito por culpa da França, mas não só, que não soube ganhar a paz).
A guerra tinha começado com a declaração de guerra do Império Austro-Húngaro à Sérvia em 28 de Julho de 1914. O complexo sistema de alianças da Europa da belle époque fez o resto. A Rússia, a França, a Inglaterra, a Alemanha e até a Turquia e o Japão em breve estavam todas envolvidas.
A causa próxima para o desastre foi o assassinato do arquiduque Francisco Fernando, príncipe herdeiro do Império Austro-Húngaro, em Saravejo, na Bósnia, a 28 de Junho de 1914, pelo nacionalista sérvio Princip. Mas a guerra outras causas: foi o culminar das tensões entre impérios que dilaceravam a Europa desde meio do século XIX.
As consequências foram tremendas, o mapa geopolítico foi completamente alterado, desaparecendo quatro impérios, o dos Romanov (1917), o dos Hohenzollern (Alemanha) e dos Habsburgos (Áustria-Hungria) em 1918 e dos Otomanos (Turquia) em 1922.
Mas, sobretudo, a I Guerra Mundial foi uma espécie de suicídio colectivo que a Europa praticou, pois as consequências da guerra foram tão brutais que o continente perdeu a iniciativa no mundo e, sobretudo, criou condições para o desastre ainda maior que foi a II Guerra Mundial (e isso, muito por culpa da França, mas não só, que não soube ganhar a paz).
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