Notas soltas

A semana tem sido louca a nível de trabalho pelo que a actividade no blog tem sofrido uma certa quebra. Mas, o "mundo pula e avança" como dizia Gedeão e, neste caso, até há muitas novidades. O mínimo que se pode dizer é que a semana tem sido animada.

- A telenovela à volta da dissolução da Assembleia da República é verdadeiramente incrível. Esta dissolução diferida inventada pelo nosso presidente (não que me considere traído pelos presidente, eu até nem votei nele) deve ser uma novidade mundial. Mas enfim, do Dr. Sampaio, como aliás do seu antecessor, o Dr. Soares, nunca esperei nada de bom.

- Para grande gáudio dos "seis milhões", o Pinto da Costa está detido. Finalmente, devem pensar eles. Eu só os aviso que, com ou sem presidente, os dragões estão prontos para ganhar o campeonato. Nem isso nos desestabiliza. Quanto ao processo em si, nada tenho a dizer a não ser que não ponho as mãos de fogo por ninguém.

- Voltando à política, está-me a desagradar esta brincadeira do PSD à volta de ir ou não ir fazer coligações, agora falam em plataformas eleitorais. Penso que não é por aí que vamos a algum lado. Em primeiro lugar, é preciso que esclarecer se o partido quer ou não quer Santana como candidato a primeiro-ministro (como militante, que obviamente não vou ser ouvido, preferia outro). Antes de pensar em plataformas, deve-se arrumar a casa e acabar com as bocas vindas da geral...

- Parece-me, além disso, evidente, que Portas quer tentar capitalizar a boa imagem (verdadeira ou mitificada) dos seus ministros, pelo que vai, quase de certeza sozinho a eleições. O que deixa outra pergunta: se o PSD quer uma plataforma, com quem vai fazê-la? o PPM? PND?

- Do Sócrates nem vale a penar falar. O Vitorino vai escrever o programa de governo. Espero é que seja melhor do que de 1995, que foi a receita perfeita para o desastre. Por outro lado, a gente que aparece ao lado de Sócrates também não nos faz ter muita confiança num eventual governo PS (que não é obrigatório que aconteça). O remake socrático é mesmo mauzinho, voltaram à ribalta pessoas como Coelho, por exemplo.

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