Islamofobia de novo
A palavra "islamofobia" serve para tudo, mas sobretudo para tentar calar aqueles que criticam o Islão, não para denunciar qualquer tipo de perseguição em relação aos muçulmanos (que eu não nego que possa existir em certos casos).
Antes do 11 de Setembro esta palavra aparecia raramente. Depois do ataque terrorista, serve para intimidar todos aqueles que criticam o Islão colando-lhe um rótulo que eles querem tão odioso como o de "nazi", "fascista" ou "racista" e desta forma limitando ou abafando o debate que se possa fazer à volta da religião muçulmana.
Por isso, casos como o de David Bell, responsável pela entidade que superintende as escolas no Reino Unido, acusado de islamofobia por ter dito que:
"traditional Islamic education does not entirely fit pupils for their lives as Muslims in modern Britain". He also warned that diversity should not be interpreted as separation or segregation.
Foi quanto bastou para ser acusado de islamofobia por várias associações muçulmanas britânicas, isto é, apresentar esta opinião como baseada em preconceitos e por isso desprezível, em vez de discutir o mérito da apreciação. Pelo que conheço da Grã-Bretanha, não acredito que alguém com tão altas funções fosse capaz de afirmar isto de um modo gratuito.
Outras notícias como esta, em que o Mrap se viu obrigado a esclarecer declarações do seu responsável, dão-nos bem conta como a palavra "islamofobia" tem sido utilizada.
A "novilíngua" está aí e o sufixo "fobia" muito tem contribuído para tal.
Antes do 11 de Setembro esta palavra aparecia raramente. Depois do ataque terrorista, serve para intimidar todos aqueles que criticam o Islão colando-lhe um rótulo que eles querem tão odioso como o de "nazi", "fascista" ou "racista" e desta forma limitando ou abafando o debate que se possa fazer à volta da religião muçulmana.
Por isso, casos como o de David Bell, responsável pela entidade que superintende as escolas no Reino Unido, acusado de islamofobia por ter dito que:
"traditional Islamic education does not entirely fit pupils for their lives as Muslims in modern Britain". He also warned that diversity should not be interpreted as separation or segregation.
Foi quanto bastou para ser acusado de islamofobia por várias associações muçulmanas britânicas, isto é, apresentar esta opinião como baseada em preconceitos e por isso desprezível, em vez de discutir o mérito da apreciação. Pelo que conheço da Grã-Bretanha, não acredito que alguém com tão altas funções fosse capaz de afirmar isto de um modo gratuito.
Outras notícias como esta, em que o Mrap se viu obrigado a esclarecer declarações do seu responsável, dão-nos bem conta como a palavra "islamofobia" tem sido utilizada.
A "novilíngua" está aí e o sufixo "fobia" muito tem contribuído para tal.
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