Palestina
Hoje vota-se na Faixa de Gaza e na Cisjordândia para a eleição de um novo presidente palestiniano. Em primeiro lugar, só espero que isto se torne um hábito, pois com Arafat o mandato tendia a prolongar-se indefinidamente. Uma vez eleito, estava eleito para sempre. Por isso, espero que desta vez os palestinianos se habituem a votar para a eleição do presidente em intervalos regulares conforme a sua lei o prescrever.
Em segundo lugar, não estou muito esperançado que daqui saia, de imediato, a paz. Arafat era sem dúvida um escolho no caminho da paz. Mazen parece mais moderado, mas já teve deslizes de linguagem como a de se referir a Israel como o "inimigo sionista", desculpando-se depois com o de nem sempre, no calor da emoção, as pessoas refrearem as suas palavras. Por outro lado, para ser eleito sem problemas, teve que condescer com elementos radicais da Fatah. Veremos como depois de eleito ele lidará com o problema.
De qualquer modo, talvez haja agora um oportunidade para a paz, coisa que definitivamente não houve nos últimos quatro anos. De qualquer modo, Mazen terá que abrir mão do chamado "direito de regresso", pois da forma como os palestinianos o entendem (e que não é aplicado a mais nenhum grupo de refugiados do mundo), Israel nunca o aceitará e com inteira razão, pois era aceitar a destruição de Israel por um mecanismo demográfico injustificável.
Em segundo lugar, não estou muito esperançado que daqui saia, de imediato, a paz. Arafat era sem dúvida um escolho no caminho da paz. Mazen parece mais moderado, mas já teve deslizes de linguagem como a de se referir a Israel como o "inimigo sionista", desculpando-se depois com o de nem sempre, no calor da emoção, as pessoas refrearem as suas palavras. Por outro lado, para ser eleito sem problemas, teve que condescer com elementos radicais da Fatah. Veremos como depois de eleito ele lidará com o problema.
De qualquer modo, talvez haja agora um oportunidade para a paz, coisa que definitivamente não houve nos últimos quatro anos. De qualquer modo, Mazen terá que abrir mão do chamado "direito de regresso", pois da forma como os palestinianos o entendem (e que não é aplicado a mais nenhum grupo de refugiados do mundo), Israel nunca o aceitará e com inteira razão, pois era aceitar a destruição de Israel por um mecanismo demográfico injustificável.
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