Extremismos, esquerda, direita...
Não tive oportunidade para seguir parte significativa do debate Santana-Sócrates, pelo que não sei quem ganhou ou perdeu o debate e o pouco que vi não dá para tirar conclusões.
Por outro lado, apenas apanhei a parte final do debate de comentadores da SIC-N, com Delgado, Resendes et al. A certa altura um dos participantes, depois de se meter com o Delgado, insurge-se com aquilo que diz não perceber a razão pela qual é legítimo fazer alianças à direita (com o PP), mas não com a esquerda (PCP ou BE) e se só se falava do extremismo da esquerda e não do da direita.
Como os meus leitores sabem, não sou do CDS-PP, sou militante do PSD, com quotas em dia e tudo (mas nenhuma participação em qualquer órgão, isto é, verdadeiro militante de base), mas não posso deixar de dizer que o CDS-PP não é o equivalente à direita do PCP ou do BE.
Queira ou não esse senhor, a tradição do CDS-PP sempre se inscreveu no chamado arco democrático, isto é, nada no CDS-PP o faz participar da tradição da direita autoritária e/ou totalitária (Action Française, fascismo, nazismo). Desde a sua origem o CDS-PP é um partido democrático. Ora o mesmo não se passa com o PCP ou o BE, herdeiros de uma ideologia genocida nas suas diversas variantes.
Muitos dos dirigentes do PCP ou do Bloco se tivessem chegado ao poder há uns 30 anos atrás teriam eliminado os seus oponentes políticos e instaurado uma ditadura. Mesmo agora que jogam o jogo democrático não tenho a certeza de que, tivessem eles essas possibilidades, chegados ao governo, não tentariam estatizar ainda mais a sociedade portuguesa.
Por isso, para os mercados e para as empresas, que é quem cria emprego, não é indiferente com quem o PS, se formar um governo minoritário, se coligará, nem que seja, apenas, parlamentarmente.
Por esse motivo, mesmo não sendo eu um particular fã de Santana Lopes, não tenho qualquer problemas de consciência em votar no PSD, pois um governo socialista, minoritário ou maioritário, será sempre pior (muitíssimo pior) do que um governo liderado por Santana.
Pode ser impressão minha, mas é o que penso.
Por outro lado, apenas apanhei a parte final do debate de comentadores da SIC-N, com Delgado, Resendes et al. A certa altura um dos participantes, depois de se meter com o Delgado, insurge-se com aquilo que diz não perceber a razão pela qual é legítimo fazer alianças à direita (com o PP), mas não com a esquerda (PCP ou BE) e se só se falava do extremismo da esquerda e não do da direita.
Como os meus leitores sabem, não sou do CDS-PP, sou militante do PSD, com quotas em dia e tudo (mas nenhuma participação em qualquer órgão, isto é, verdadeiro militante de base), mas não posso deixar de dizer que o CDS-PP não é o equivalente à direita do PCP ou do BE.
Queira ou não esse senhor, a tradição do CDS-PP sempre se inscreveu no chamado arco democrático, isto é, nada no CDS-PP o faz participar da tradição da direita autoritária e/ou totalitária (Action Française, fascismo, nazismo). Desde a sua origem o CDS-PP é um partido democrático. Ora o mesmo não se passa com o PCP ou o BE, herdeiros de uma ideologia genocida nas suas diversas variantes.
Muitos dos dirigentes do PCP ou do Bloco se tivessem chegado ao poder há uns 30 anos atrás teriam eliminado os seus oponentes políticos e instaurado uma ditadura. Mesmo agora que jogam o jogo democrático não tenho a certeza de que, tivessem eles essas possibilidades, chegados ao governo, não tentariam estatizar ainda mais a sociedade portuguesa.
Por isso, para os mercados e para as empresas, que é quem cria emprego, não é indiferente com quem o PS, se formar um governo minoritário, se coligará, nem que seja, apenas, parlamentarmente.
Por esse motivo, mesmo não sendo eu um particular fã de Santana Lopes, não tenho qualquer problemas de consciência em votar no PSD, pois um governo socialista, minoritário ou maioritário, será sempre pior (muitíssimo pior) do que um governo liderado por Santana.
Pode ser impressão minha, mas é o que penso.
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