Mão Invísivel
Mail recebido da Mão Invisível:
A Mão Invisível é a face visível dessa tenebrosa urdidura global das direitas coligadas pela defesa do imperialismo capitalista, dissimulada numa verve bem-pensante e empenhada em descredibilizar o esforço planetário das forças progressistas.
A Mão Invisível é filha de vários pais, uns mais ingleses, outros mais americanos, outros ainda mais austríacos, uns - poucos - benevolamente continentais e todos, com maior ou menor parcimónia, maior ou menor relutância, declaradamente portugueses.
A Mão Invisível dispensa a coerência. Reconhece-lhe valor mas considera-a refúgio fácil, destinado apenas aos desprovidos de imaginação e intelecto.
A Mão Invisível também desce a Avenida da Liberdade. Porém, fá-lo sempre pelo passeio, raramente acompanhada e as únicas manifestações em que aí participa são as manifestações da sua própria fortuna. Por pouco extravagante que esta seja.
A Mão Invisível não pretende mudar o mundo nem os homens. Contenta-se em compreendê-los e em oferecer-lhes contributos modestos de aperfeiçoamento. Acima de tudo, reconhece-lhes poucas hipóteses de salvação.
Por isso, é estranha aos "sobressaltos cívicos" da multidão e às "inquietações éticas" da intelectualidade vigente que inventa estes conceitos pomposos e vazios em salões de clientela duvidosa. São-lhe mais familiares os prazeres serenos da privacidade. O sossego da poltrona; a miséria de Morrisey; a emoção contida de Larkin; o copo de whisky escocês; o computador de colo
A Mão Invisível é o esforço de uma comunidade de individualistas. É essa a sua contradição original.
Bem, já vai para a lista da direita.
A Mão Invisível é a face visível dessa tenebrosa urdidura global das direitas coligadas pela defesa do imperialismo capitalista, dissimulada numa verve bem-pensante e empenhada em descredibilizar o esforço planetário das forças progressistas.
A Mão Invisível é filha de vários pais, uns mais ingleses, outros mais americanos, outros ainda mais austríacos, uns - poucos - benevolamente continentais e todos, com maior ou menor parcimónia, maior ou menor relutância, declaradamente portugueses.
A Mão Invisível dispensa a coerência. Reconhece-lhe valor mas considera-a refúgio fácil, destinado apenas aos desprovidos de imaginação e intelecto.
A Mão Invisível também desce a Avenida da Liberdade. Porém, fá-lo sempre pelo passeio, raramente acompanhada e as únicas manifestações em que aí participa são as manifestações da sua própria fortuna. Por pouco extravagante que esta seja.
A Mão Invisível não pretende mudar o mundo nem os homens. Contenta-se em compreendê-los e em oferecer-lhes contributos modestos de aperfeiçoamento. Acima de tudo, reconhece-lhes poucas hipóteses de salvação.
Por isso, é estranha aos "sobressaltos cívicos" da multidão e às "inquietações éticas" da intelectualidade vigente que inventa estes conceitos pomposos e vazios em salões de clientela duvidosa. São-lhe mais familiares os prazeres serenos da privacidade. O sossego da poltrona; a miséria de Morrisey; a emoção contida de Larkin; o copo de whisky escocês; o computador de colo
A Mão Invisível é o esforço de uma comunidade de individualistas. É essa a sua contradição original.
Bem, já vai para a lista da direita.
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