Tudo vai bem no Reino da Dinamarca

A coligação liberal-conservador do primeiro-ministro Anders Fogh Rasmussen venceu as eleições legislativas dinamarquesas com maioria absoluta. Mais um caso de um governo que apoiou a guerra no Iraque que venceu as eleições.

Os sociais-democratas indígenas entraram em regressão, mas os anacletos lá do reino estão em progressão pois (destaques meus)

Le grande gagnant dans l'opposition est le parti radical (centre gauche), dirigé par une femme, Marianne Jelved, ancienne ministre de l'économie, et qui est populaire auprès des jeunes et des intellectuels, dont le nombre de sièges est passé de 9 à 16 sièges et qui a recueilli 9,2% des voix contre 5,2% en 2001.

Gosto particularmente deste popular entre jovens e intelectuais. Passando por cima destas generalizações de que os jornalistas tanto gostam (terá fundamento a afirmação. Qual?), que os jovens se iludam com utopias esquerdistas (mesmo se quando jovem eu nunca tenha sido MRPP ou coisa que o valha) ainda vá que não vá, agora os "intelectuais" são mesmo um "case-study". Como é que gente supostamente inteligente passou o séc. XX a defender as piores tiranias e no séc. XXI continuam agarrados à sereia da esquerda (na maioria das vezes da esquerda antidemocratica)?

Bem, como eu digo sempre, o facto de alguém ser bom num domínio qualquer (literatura, música, artes, etc.) não lhe aumenta a lucidez política.

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