Dia da Vitória na Europa
Ontem e hoje comomerou-se o Dia daVitória na Europa, o fim da Alemanha nazi. Enfim, 60 anos passaram, mas a polémica não. Nunca percebi porquê.
Está claro que o nazismo era uma ideologia perversa e só podemos congratular-nos com o seu fim. Mas, também, está claro que os países que ficaram sob domínio da URSS, não foram libertados nessa altura, pois, nos dois/três anos seguintes os soviéticos trabalharam para estabelecer ditaduras comunistas.
Eu, durante os anos oitenta, conheci polacos que viviam na Polónia e posso dizer que eles estavam longe de gostar do regime em que viviam. Depois da queda do muro, conheci húngaros, alemães de leste, romenos, gente com a minha idade, isto é, que viveram, pelo menos até aos 25 anos sob ditadura comunista. O mínimo que posso dizer é que, apesar das dificuldades que a imediata situação pós-comunista lhes criou, nenhum tem saudades da época das repúblicas socialistas.
Ninguém põe em dúvida o contributo dos soviéticos na derrota da Alemanha nazi. Mas aqueles que criticam os EUA por não terem entrado na guerra senão em Dezembro de 1941, devem também lembrar-se de que a União Soviética tinha, em 1939, um pacto com a Alemanha naci, pacto esse que facilitou a derrota da Polónia, que os soviéticos invadiram a Polónia e partilharam-na com os alemães, que, ainda em 1939, os soviéticos invandiram a Finlândia e só entraram na guerra porque os alemães os invadiram.
Os soviéticos contiveram grande parte do exército nazi e, depois da batalha de Kursk em Julho de 1943, a sorte da frente leste estava praticamente selada. Mas a conquista de Berlim demonstra a total irracionalidade e desprezo pela vida humana que Estaline tinha, mesmo tratando-se dos seus próprios soldados (que assim também foram vítimas da ditadura feroz que os comandava).
Obviamente, tudo isto não deve ofuscar um facto verdadeiramente importante: a queda da Alemanha nazi. Mas, também não podemos esquecer a história do que se passou após.
Está claro que o nazismo era uma ideologia perversa e só podemos congratular-nos com o seu fim. Mas, também, está claro que os países que ficaram sob domínio da URSS, não foram libertados nessa altura, pois, nos dois/três anos seguintes os soviéticos trabalharam para estabelecer ditaduras comunistas.
Eu, durante os anos oitenta, conheci polacos que viviam na Polónia e posso dizer que eles estavam longe de gostar do regime em que viviam. Depois da queda do muro, conheci húngaros, alemães de leste, romenos, gente com a minha idade, isto é, que viveram, pelo menos até aos 25 anos sob ditadura comunista. O mínimo que posso dizer é que, apesar das dificuldades que a imediata situação pós-comunista lhes criou, nenhum tem saudades da época das repúblicas socialistas.
Ninguém põe em dúvida o contributo dos soviéticos na derrota da Alemanha nazi. Mas aqueles que criticam os EUA por não terem entrado na guerra senão em Dezembro de 1941, devem também lembrar-se de que a União Soviética tinha, em 1939, um pacto com a Alemanha naci, pacto esse que facilitou a derrota da Polónia, que os soviéticos invadiram a Polónia e partilharam-na com os alemães, que, ainda em 1939, os soviéticos invandiram a Finlândia e só entraram na guerra porque os alemães os invadiram.
Os soviéticos contiveram grande parte do exército nazi e, depois da batalha de Kursk em Julho de 1943, a sorte da frente leste estava praticamente selada. Mas a conquista de Berlim demonstra a total irracionalidade e desprezo pela vida humana que Estaline tinha, mesmo tratando-se dos seus próprios soldados (que assim também foram vítimas da ditadura feroz que os comandava).
Obviamente, tudo isto não deve ofuscar um facto verdadeiramente importante: a queda da Alemanha nazi. Mas, também não podemos esquecer a história do que se passou após.
Comentários