A mesma retórica; os mesmos efeitos

Toda a gente se lembra da retórica francesa acerca da "excepção cultural" nas discussões sobre comércio livre na OMC. Mas, esse mesmo país que exige uma excepção para os bens culturais é também um país terrivelmente burocrático . Por isso, isto não me admira mesmo nada:

Le mal français : François Pinault renonce, devant les lourdeurs administratives, à installer sur l'île Seguin sa fondation privée consacrée à l'art moderne, qui rejoindra l'Italie ;

O presidente francês aconselha o voto no "sim" no referendo ao tratado constitucional porque estes não é "liberal". Realmente um país com esta burocracia não pode ser um país liberal. E provavelmente, também é um país que gosta de cultura subsidiada e não feita por privados de modo independente. Pelo menos é o que parece.

Até parece Portugal.

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