Sanidade reencontrada (II)

Também há sinais de bom-senso vindos do Canadá (surpreendente, não?):
Quebec — Quebec has rejected the use of Islamic tribunals, which can be used to settle family disputes, in the province.

In a unanimous vote Thursday, the Quebec legislature passed a motion against allowing sharia to be used in the legal system.

“The application of sharia in Canada is part of a strategy to isolate the Muslim community, so it will submit to an archaic vision of Islam,” Fatima Houda-Pepin, a Liberal member of the legislature, said as she introduced the motion against use of the Islamic law.

“These demands are being pushed by groups in the minority that are using the Charter of Rights to attack the foundation of our democratic institutions.”
Fonte

A frase em destaque demonstra uma característica que se aplica não só aos líderes islâmicos radicais, mas também a muito lideres comunitaristas: a tentiva de controlarem as suas comunidades tirando partido do multiculturalismo, reivindicando excepções culturais para isolarem as suas comunidades e jamais as integrarem na sociedade onde vivem. É que assim podem controlá-las melhor, ao mesmo tempo que exigem aos seus membros que não se afastem do modelo que eles criam para essas comunidades. Quem for diferente é logo acusado de trair os seus. Por isso é que considero o multiculturalismo uma forma de totalitarismo pois visa suprimir a identidade individual dos membros das suas comunidades.

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