Delito de opinião na Turquia

Neste país que supostamente poderá aderir à União Europeia, a descrição do genocídio arménio pode dar lugar à prisão. Que o dia Ohran Pamuk que se arrisca a para à prisão por ter falado num jornl suíço sobre o massacre de arménios e curdos.

Sem dúvida, padrões europeus...

Comentários

Anónimo disse…
Rui, então e a Grécia e a história do autor da banda desenhada sobre Cristo?
Rui Oliveira disse…
Carlos, sinceramente já não lembro se comentei essa situação, mas também essa não se rege por padrões europeus.
Só que, apesar de tudo, os gregos modernos acabam por ser um poucochinho mais europeus do que os turcos (que não o são de modo algum - o verniz cosmopolita pára às portas de Instabul).
Mas o que se passa com os muçulmanos em geral (não apenas com turcos ou árabes) é que são menos dados a autocríticas (não gosto desta palavra, mas agora não me lembro de uma melhor), tal como o caso do jornal dinamarquês que publicou cartoons de Maomé vem agora provar.
Anónimo disse…
Rui, claro que existe uma grande diferença entre a cultura europeia e a turca. Não estava de forma alguma a defender a entrada da Turquia na UE só porque alguns países ainda têm vícios antigos. Já visitei um país muçulmano (Marrocos) e não gostei nada do que vi. Por isso, e mesmo tendo em conta o carácter laico da Turquia (mais teórico do que prático), não é lugar com o qual eu gostasse de eatar associado.
Mas isso não nos pode fazer esquecer alguns problemas que ainda resistem dentro na própria União Europeia.
Outro exemplo: fala-se muito no anti-semitismo arábe, mas estive recentemente num país da UE onde esse anti-semitismo também existe há séculos, e que, segundo sondagens recentes, não só não desapareceu, como se mantém firme na cultura popular. Fiquei estupefacto. Mas por cá, muito opinador, de jornal e blogue, não sabe ou não quer saber disso (desenvolverei este assunto lá no meu espaço quando conseguir retomar o ritmo normal depois de muito tempo fora).

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