Caça às bruxas? Mas, afinal, quem a faz?
Há uns dias atrás, António Dornelas, citando um artigo do The Guardian, fez uma entrada chamada Um novo McCarthismo, a propósito de uma suposta caça às bruxas feitas por grupos conservadores aos professores progressistas nas universidades norte-americanas. Um dia depois, Joana Amaral Dias, citando o mesmo artigo, publica uma entrada chamada O novo Mccartismo, a propósito de uma suposta caça às bruxas que os conservadores fazem aos professores progressistas nas universidades norte-americanas.
Digo suposta caça às bruxas, mas apenas pelo facto de ser mencionado como autores os conservadores e vítimas os progressistas. Por que se eles querem ver caça às bruxas a sério então o sentido é diferente: são, habitualmente, os progressistas (mais os seus aliados de ocasião, activistas da mais diversas causas fracturantes e islamistas) que procuram impedir o "free speech" dos conservadores, apelidando-o de "hate speech" apenas por que não concordam com eles. É que para os progressistas americanos "diversity" significa aqueles que concordam connosco.
Os exemplos são muitos, mas posso dar este: University Librarian Reccomends Conservative Books To Students, Then Gets Hit With Sexual Harassment Rap. Isto sim, isto é caça às bruxas e perseguição a quem pensa diferente. Mais informações aqui e aqui. Um caso que professores se sentiram "ameaçados" por uma recomendação de livros. Vai daí e queixam-se de "assédio sexual". Bonito, sem dúvida. E democrático, também!
Quem quiser saber mais sobre a vida académica norte-americana sempre pode procurar, por exemplo, no sítio Students for Academic Rights ou no do FIRE e o seu blog The Torch.
Se nos Estados Unidos há algum McCarthismo nas universidades ele vêm da esquerda e dirige-se contra os conservadores. Se agora os ditos progressistas começam a sentir-se incomodados é porque o conservadores estão a utilizar agora mais eficazmente armas muito simples: a comunicação e os tribunais (coisa que os progressistas já fazem há muito tempo).
Outro exemplo de tolerância progressista aqui (via The Volokh Conspiracy).
Post-scriptum.
Muitos dirão que estas organizações são conservadoras, estão ideologicamente à direita e outras coisas que tal, tentando denegri-las, não por o seu mérito intríseco, mas pela tentativa de lhes colar rótulos infames. Só que, e então as outras? As contrapartes progressistas também não estão ancoradas as pressupostos ideológicos? Os ditos professores progressistas também não têm preconceitos ideológicos? Ou só é defeito ser idelógico à direita? Se for de esquerda já não tem problema? É, que eu saiba, qualquer organização tem uma agenda própria, seja de esquerda ou de direita.
Digo suposta caça às bruxas, mas apenas pelo facto de ser mencionado como autores os conservadores e vítimas os progressistas. Por que se eles querem ver caça às bruxas a sério então o sentido é diferente: são, habitualmente, os progressistas (mais os seus aliados de ocasião, activistas da mais diversas causas fracturantes e islamistas) que procuram impedir o "free speech" dos conservadores, apelidando-o de "hate speech" apenas por que não concordam com eles. É que para os progressistas americanos "diversity" significa aqueles que concordam connosco.
Os exemplos são muitos, mas posso dar este: University Librarian Reccomends Conservative Books To Students, Then Gets Hit With Sexual Harassment Rap. Isto sim, isto é caça às bruxas e perseguição a quem pensa diferente. Mais informações aqui e aqui. Um caso que professores se sentiram "ameaçados" por uma recomendação de livros. Vai daí e queixam-se de "assédio sexual". Bonito, sem dúvida. E democrático, também!
Quem quiser saber mais sobre a vida académica norte-americana sempre pode procurar, por exemplo, no sítio Students for Academic Rights ou no do FIRE e o seu blog The Torch.
Se nos Estados Unidos há algum McCarthismo nas universidades ele vêm da esquerda e dirige-se contra os conservadores. Se agora os ditos progressistas começam a sentir-se incomodados é porque o conservadores estão a utilizar agora mais eficazmente armas muito simples: a comunicação e os tribunais (coisa que os progressistas já fazem há muito tempo).
Outro exemplo de tolerância progressista aqui (via The Volokh Conspiracy).
Post-scriptum.
Muitos dirão que estas organizações são conservadoras, estão ideologicamente à direita e outras coisas que tal, tentando denegri-las, não por o seu mérito intríseco, mas pela tentativa de lhes colar rótulos infames. Só que, e então as outras? As contrapartes progressistas também não estão ancoradas as pressupostos ideológicos? Os ditos professores progressistas também não têm preconceitos ideológicos? Ou só é defeito ser idelógico à direita? Se for de esquerda já não tem problema? É, que eu saiba, qualquer organização tem uma agenda própria, seja de esquerda ou de direita.
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