Miser Europa...
... neste caso específico, Holanda. E porquê? Vejam o caso lamentável que esta semana se passou com a agora ex-deputada holandesa Ayaan Hirsi Ali. E isto certamente não acontece por acaso, pois esta senhora era demasiado incómoda para esta pobre Europa acobardada.
A história conta-se em poucas palavras, como se pode ler aqui, por exemplo. Em resumo, Hirsi Ali, nascida na Somália, mentiu em 1997, para obter a cidadania holandesa, mas desde 2002 (ainda antes de ser deputada), que não fez segredo disso. Esta semana, a televisão pública holandesa voltou a recordar este facto, num documento intitulado "Santa Ayaan", através de um testemunho (pago) de um irmão. A ministra Rita Verdonk, do mesmo partido de Hirsi Ali, apanhada talvez nas malhas da sua política rigorosa de imigração (por vezes um pouco cega) e na luta pela liderança do seu partido, rapidamente julgou que se deveria retirar a cidadania holandesa a Ali. Isto num país em que a expulsão de imigrantes ilegais que mentiram no seu processo de obtenção de cidadania não é conhecida pela sua rapidez. Por tudo isto, Hirsi Ali decidiu deixar a Holanda e ir tabalhar para os Estados Unidos para o American Enterprise Institute.
Obviamente que Hirsi Ali não está nesta situação complicada apenas por ter mentido no pedido de naturalização (afinal grande parte da esquerda radical, por toda a Europa, tem a mania de pedir uma política de fronteiras abertas e não faltam para aí gente a defender a legalização de imigrantes ilegais).
Ela tem problemas por ser um crítica dos islamismo radical, da condição da mulher no Islão, do multiculturalismo. Ela apresenta-se também como ex-muçulmana. Lembre-se que o filme "Submission" do assassinado Theo Van Gogh tinha guião escrito por Hirsi Ali. Ela tem problemas por, por um lado, não se submeter ao consenso mole do politicamente correcto e, por outro lado, ousar dizer o que muita gente pensa em voz baixo, mas não diz em voz alto, até por medo (vejam os problemas que Hirsi Ali teve com a sua própria segurança pessoal).
A declaração de Hirsi Ali pode ser encontrada aqui.
A Europa parece estar a ceder ao medo de questionar as verdadeiras causas do seu actual ocaso que, longe disso, não é apenas económico, mas político e cultural.
A história conta-se em poucas palavras, como se pode ler aqui, por exemplo. Em resumo, Hirsi Ali, nascida na Somália, mentiu em 1997, para obter a cidadania holandesa, mas desde 2002 (ainda antes de ser deputada), que não fez segredo disso. Esta semana, a televisão pública holandesa voltou a recordar este facto, num documento intitulado "Santa Ayaan", através de um testemunho (pago) de um irmão. A ministra Rita Verdonk, do mesmo partido de Hirsi Ali, apanhada talvez nas malhas da sua política rigorosa de imigração (por vezes um pouco cega) e na luta pela liderança do seu partido, rapidamente julgou que se deveria retirar a cidadania holandesa a Ali. Isto num país em que a expulsão de imigrantes ilegais que mentiram no seu processo de obtenção de cidadania não é conhecida pela sua rapidez. Por tudo isto, Hirsi Ali decidiu deixar a Holanda e ir tabalhar para os Estados Unidos para o American Enterprise Institute.
Obviamente que Hirsi Ali não está nesta situação complicada apenas por ter mentido no pedido de naturalização (afinal grande parte da esquerda radical, por toda a Europa, tem a mania de pedir uma política de fronteiras abertas e não faltam para aí gente a defender a legalização de imigrantes ilegais).
Ela tem problemas por ser um crítica dos islamismo radical, da condição da mulher no Islão, do multiculturalismo. Ela apresenta-se também como ex-muçulmana. Lembre-se que o filme "Submission" do assassinado Theo Van Gogh tinha guião escrito por Hirsi Ali. Ela tem problemas por, por um lado, não se submeter ao consenso mole do politicamente correcto e, por outro lado, ousar dizer o que muita gente pensa em voz baixo, mas não diz em voz alto, até por medo (vejam os problemas que Hirsi Ali teve com a sua própria segurança pessoal).
A declaração de Hirsi Ali pode ser encontrada aqui.
A Europa parece estar a ceder ao medo de questionar as verdadeiras causas do seu actual ocaso que, longe disso, não é apenas económico, mas político e cultural.
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