E dizem eles que são uma religião de paz...

Pronto, como era de esperar os muçulmanos, a "rua árabe" e sabe-se lá mais o quê ficaram muito ofendidos com o discurso de Bento XVI na Universidade de Ratisbona. Ofendidos porquê? Por o Papa ter uma visão diferente sobre o Islão daquela que os própios muçulmanos têm? Mas qual é a surpresa? Afinal o Papa é católico, pelo que não tem que acreditar nem numa única vírgula daquilo que é dito no Alcorão, nem sequer considerar Maomé como profeta. O Papa tem todo o direito de ter uma opinião sobre o Islão. O problema é que os muçulmanos (e aqui não distingo entre moderados e radicais , pois o clamor foi em todo o mundo islâmico) não querem aceitar uma única crítica ao Islão e ficam ofendidas com qualquer interpretação que seja diferente da deles.

Vai daí, põem-se atirar bombas a igrejas (católicas ou não), a queimar efígies do Papa, apreender jornais com o discurso do Papa, etc., etc. Quando é que se viu, nos últimos tempos, cristãos a atacarem mesquitas por vingança contra os muçulmanos pelos ataques de 11-S, 11-M ou 7 de Julho. Os muçulmanos, por muito que se queixem de islamofobia, continuam a poder viver no Ocidente. O mesmo não se passa no mundo islâmico onde na Arábia Saudita a posse de uma Bíbilia dá direito a prisão. No mundo muçulmano, os cristãos são cidadãos de segunda, pura e simplesmente.

É tempo de os muçulmanos se deixarem destas manifestações de violência, se é que querem se levados a sério quanto ao Islão ser uma religião de paz.

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