Novas religiões, novas inquisições
O João Miranda escreveu hoje, como de costume de modo incisivo, sobre a religião ambientalista, elecando algumas das características desta nova religião. O ponto número 4 reza assim:
Toda esta linguagem de equiparar o aquecimento global ao Holocausto e a tentativa de associar o negacionismo do Holocausto ao cepticismo sobre o aquecimento global, chamando negacionistas a estes últimos, não passa de uma tentativa torpe, totalitária e politicamente corrente (tautologia: o politicamente correcto é totalistarista por definição) de encerrar o debate, escudando-se num inexistente consenso científico e demonizando o adversário (velha táctica por demais empregue).
Daqui a pouco ser céptico sobre o aquecimento global será quase considerado como crime contra a humanidade. A este propósito, ler também Global warming: the chilling effect of free speech de Brendan O'Neill.
É certo que as ameaças à liberdade de expressão se multiplicam, mesmo em países democráticos como a França (cf. Génocide arménien: la décision française mal accueillie en Turquie; não tenho dúvidas que o genocídio dos arménios aconteceu, mas uma lei a penalizar quem expresse dúvidas sobre ele é qualquer muito estúpida), mas é preciso não nos intimidarmos perante estes exemplos, sob pena da liberdade de expressão ser coisa do passado, passando a existir, apenas, a verdade oficial.
De qualquer modo, pelos exemplos vistos, parece não haver dúvidas que para alguns o ambientalismo está a tornar-se numa verdadeira religião, com dogmas de fé e tudo, em que os hereges têm que ser condenados pela sua dissêndia em relação à verdade oficial.
Belos tempos progressistas, sem dúvida.
Os ambientalistas, tal como os os fanáticos religiosos, reagem irracionalmente às heresias.E como reagem irracionalmente a quaisquer heresias, querem-nas castigar. Assim, um tal David Roberts não hesita em propor uma espécie de tribunal de Nuremberga para todos aqueles que que pertençam à "denial industry", só que aqui os negacionistas não são aqueles que negam o holocausto, mas todos aqueles que, por um ou outro motivo, são cépticos quanto à esta questão do "aquecimento global", sobretudo, no que diz respeito às suas origens antropogénicas.
Toda esta linguagem de equiparar o aquecimento global ao Holocausto e a tentativa de associar o negacionismo do Holocausto ao cepticismo sobre o aquecimento global, chamando negacionistas a estes últimos, não passa de uma tentativa torpe, totalitária e politicamente corrente (tautologia: o politicamente correcto é totalistarista por definição) de encerrar o debate, escudando-se num inexistente consenso científico e demonizando o adversário (velha táctica por demais empregue).
Daqui a pouco ser céptico sobre o aquecimento global será quase considerado como crime contra a humanidade. A este propósito, ler também Global warming: the chilling effect of free speech de Brendan O'Neill.
É certo que as ameaças à liberdade de expressão se multiplicam, mesmo em países democráticos como a França (cf. Génocide arménien: la décision française mal accueillie en Turquie; não tenho dúvidas que o genocídio dos arménios aconteceu, mas uma lei a penalizar quem expresse dúvidas sobre ele é qualquer muito estúpida), mas é preciso não nos intimidarmos perante estes exemplos, sob pena da liberdade de expressão ser coisa do passado, passando a existir, apenas, a verdade oficial.
De qualquer modo, pelos exemplos vistos, parece não haver dúvidas que para alguns o ambientalismo está a tornar-se numa verdadeira religião, com dogmas de fé e tudo, em que os hereges têm que ser condenados pela sua dissêndia em relação à verdade oficial.
Belos tempos progressistas, sem dúvida.
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