Oculos aperire
Não sei por que razão, mas a morte de Theo van Gogh parece estar a abrir os olhos de muita gente, mesmo de muito mais gente do que aquela que ficou alerta pelo atentado de 11 de Março em Madrid. Países como a Holanda ou a Alemanha parecem estar agora a sair do torpor em que estavam mergulhadas (mais a primeira do que a segunda) no que diz respeito a este assunto.
A única explicação que eu vejo para isso é o facto de no caso do 11 de Março haver muitas luminárias a dizer que a culpa, no fim de tudo, para o atentado de Madrid era do Aznar por ter alinhado na invasão do Iraque ao lado de Bush. Pobres de espírito que nunca compreenderam a natureza da ameaça islamita.
A morte de van Gogh veio mostrar, se é que isso fosse necessário, que os islamitas têm como alvo todos, mas mesmo todos (sejam eles cristão ou ateus, pró ou anti-americanos, democratas ou comunistas, etc...) que não pensem como eles e, mais, que de algum modo critiquem o Islão.
É certo que ainda há países que fingem nada se passar, como é o caso da Bélgica (que como toda a gente sabe não é um país a sério), que apesar de ter uma senadora ameaçada de morte, prefere ilegalizar o Vlaams Blok ignorando as múltiplas agressões racistas e religiosas de muçulmanos a judeus em vários pontos da Bélgica.
Outros andam a brincar ao espírito de Munique, como o ministro do ambiente alemão Juergen Trittin que propôs a instituição de um feriado muçulmano em troca de um feriado cristão. O que é que ele espera obter com esta proposta, eu não sei, apenas sei que em nada adiantará no combate que se tem que fazer contra o terrorismo islâmico.
Felizmente na Alemanha há que não se deixe levar pelas delícias hipotéticas do multiculturalismo e do relativismo, pois, a oposição CDU/CSU não tem medo de apelar ao governo que no combate ao terrorismo integre também o combate ao islamismo político.
Mas, alguns estão para além de qualquer esperança, Andrew Sullivan anda há dias há procura de uma pequena referência "dos liberais americanos" sobre a questão. Finalmente saiu ontem qualquer coisinha no San Fracisco Chronicle. Demorou 16 dias. A esquerda americana tem um silêncio ensurdecedor sobre o assunto.
Esperemos, apenas, que a morte de van Gogh alerte, de vez, os que estão a dormir, para a guerra que já está dentro das portas da Europa.
A única explicação que eu vejo para isso é o facto de no caso do 11 de Março haver muitas luminárias a dizer que a culpa, no fim de tudo, para o atentado de Madrid era do Aznar por ter alinhado na invasão do Iraque ao lado de Bush. Pobres de espírito que nunca compreenderam a natureza da ameaça islamita.
A morte de van Gogh veio mostrar, se é que isso fosse necessário, que os islamitas têm como alvo todos, mas mesmo todos (sejam eles cristão ou ateus, pró ou anti-americanos, democratas ou comunistas, etc...) que não pensem como eles e, mais, que de algum modo critiquem o Islão.
É certo que ainda há países que fingem nada se passar, como é o caso da Bélgica (que como toda a gente sabe não é um país a sério), que apesar de ter uma senadora ameaçada de morte, prefere ilegalizar o Vlaams Blok ignorando as múltiplas agressões racistas e religiosas de muçulmanos a judeus em vários pontos da Bélgica.
Outros andam a brincar ao espírito de Munique, como o ministro do ambiente alemão Juergen Trittin que propôs a instituição de um feriado muçulmano em troca de um feriado cristão. O que é que ele espera obter com esta proposta, eu não sei, apenas sei que em nada adiantará no combate que se tem que fazer contra o terrorismo islâmico.
Felizmente na Alemanha há que não se deixe levar pelas delícias hipotéticas do multiculturalismo e do relativismo, pois, a oposição CDU/CSU não tem medo de apelar ao governo que no combate ao terrorismo integre também o combate ao islamismo político.
Mas, alguns estão para além de qualquer esperança, Andrew Sullivan anda há dias há procura de uma pequena referência "dos liberais americanos" sobre a questão. Finalmente saiu ontem qualquer coisinha no San Fracisco Chronicle. Demorou 16 dias. A esquerda americana tem um silêncio ensurdecedor sobre o assunto.
Esperemos, apenas, que a morte de van Gogh alerte, de vez, os que estão a dormir, para a guerra que já está dentro das portas da Europa.
Comentários