Coligações
O trabalho aperta, os prazos são curtos, não há muito tempo para o blog. Mesmo assim não quero deixar de notar a decisão (por fim!) tomada do PSD e o CDS irem a eleições sozinhos. Já era tempo, e não sei que tipo de considerações levaram que tanto tempo fosse gasto para esta decisão.
Tenho para mim que apenas circunstâncias muito especiais, como foi o caso em 1979, poderão levar o PSD a fazer, em eleições legislativas (pois em autárquicas a situação é diferente), uma coligação pré-eleitoral. E, mais, penso que este tipo de decisão nunca deveria ter estado em dúvida, pois mostraria a força da convicção do partido em não ter medo de perder eleições (perder sozinho ou acompanhado não é indiferente)
Assim, o tempo decorrido deu ideia (e já dizia o velhinho que em política o que parece é) de uma escolha táctica em vez de uma decisão por convicção. No sábado passado, deveria ter sido de imediato anunciada esta decisão.
Ainda assim, penso que esta decisão é a melhor para o PSD.
À direita do espectro político já está tudo claro. À esquerda, não. O PS pede a maioria absoluta mas não diz o que fará se tiver maioria relativa. Cá para mim, apesar da retórica oficial, eles até são capazes de fazer mesmo acordos parlamentares com o BE (visto que com o PCP parece-me impossível).
Post-scriptum. Já agora o pacto pós-eleitoral era perfeitamente escusado.
Tenho para mim que apenas circunstâncias muito especiais, como foi o caso em 1979, poderão levar o PSD a fazer, em eleições legislativas (pois em autárquicas a situação é diferente), uma coligação pré-eleitoral. E, mais, penso que este tipo de decisão nunca deveria ter estado em dúvida, pois mostraria a força da convicção do partido em não ter medo de perder eleições (perder sozinho ou acompanhado não é indiferente)
Assim, o tempo decorrido deu ideia (e já dizia o velhinho que em política o que parece é) de uma escolha táctica em vez de uma decisão por convicção. No sábado passado, deveria ter sido de imediato anunciada esta decisão.
Ainda assim, penso que esta decisão é a melhor para o PSD.
À direita do espectro político já está tudo claro. À esquerda, não. O PS pede a maioria absoluta mas não diz o que fará se tiver maioria relativa. Cá para mim, apesar da retórica oficial, eles até são capazes de fazer mesmo acordos parlamentares com o BE (visto que com o PCP parece-me impossível).
Post-scriptum. Já agora o pacto pós-eleitoral era perfeitamente escusado.
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