Reposição da verdade
No Diário de Notícias de hoje, é reposta a verdade (destaques meus):
Seria outra a classificação se os árbitros não tivessem falhado? Em alguns casos, talvez houvesse lugar a rectificações, mas no geral não há equipa que se possa sentir "largamente prejudicada", como Dias da Cunha, primeiro, e Luís Filipe Vieira, depois, tentaram fazer crer. Aliás, falando em "grandes", e numa análise aos lances mais polémicos (penalties por marcar e golos mal anulados), o FC Porto terá mais razões de queixa. E beneficiados? Olhando para as incidências, salta à vista o Boavista, que amealhou uns pontos graças a arbitragem de má qualidade.
Os árbitros erraram, prejudicaram e beneficiaram os chamados três grandes, mas o Benfica e o Sporting berraram como bebés chorões "aqui d'El-Rei" que "agarra que é ladrão" sem terem mais razões de que outros para isso.
Enfim, saudades dos tempos da Outra Senhora, sem dúvida, que sempre que o Porto estava a ameaçar demais a liderança, lá saída um árbitro do armazém de Setúbal para repor a ordem institucional.
Não admira, por isso, que haja gente por aí a reclamar a intervenção do Estado. E ainda por cima às 8 da noite, numa imitação dos piores tiques dos dos políticos.
Post scriptum. Eu sei que há leitores meus que não gostam muito dos meus artigos sobre futebol. Mas, que querem, o futebol também faz parte da vida. Só que, certamente, não é a coisa mais importante. Aliás, o único jogo que fui ver esta época foi o Boavista-Nacional.
Também não há qualquer recalcamento em relação a Lisboa ou algum síndroma de provincianismo - aliás, os que, quando de fala de Porto, Benfica e Sporting, acusam os portistas de provincianismo deveriam definir em que consiste esse provincianismo. Por mim, a melhor definição de provincianismo ainda é a de Fernando Pessoa e essa aplica-se a muita gente independentemente do sítio onde vive.
Seria outra a classificação se os árbitros não tivessem falhado? Em alguns casos, talvez houvesse lugar a rectificações, mas no geral não há equipa que se possa sentir "largamente prejudicada", como Dias da Cunha, primeiro, e Luís Filipe Vieira, depois, tentaram fazer crer. Aliás, falando em "grandes", e numa análise aos lances mais polémicos (penalties por marcar e golos mal anulados), o FC Porto terá mais razões de queixa. E beneficiados? Olhando para as incidências, salta à vista o Boavista, que amealhou uns pontos graças a arbitragem de má qualidade.
Os árbitros erraram, prejudicaram e beneficiaram os chamados três grandes, mas o Benfica e o Sporting berraram como bebés chorões "aqui d'El-Rei" que "agarra que é ladrão" sem terem mais razões de que outros para isso.
Enfim, saudades dos tempos da Outra Senhora, sem dúvida, que sempre que o Porto estava a ameaçar demais a liderança, lá saída um árbitro do armazém de Setúbal para repor a ordem institucional.
Não admira, por isso, que haja gente por aí a reclamar a intervenção do Estado. E ainda por cima às 8 da noite, numa imitação dos piores tiques dos dos políticos.
Post scriptum. Eu sei que há leitores meus que não gostam muito dos meus artigos sobre futebol. Mas, que querem, o futebol também faz parte da vida. Só que, certamente, não é a coisa mais importante. Aliás, o único jogo que fui ver esta época foi o Boavista-Nacional.
Também não há qualquer recalcamento em relação a Lisboa ou algum síndroma de provincianismo - aliás, os que, quando de fala de Porto, Benfica e Sporting, acusam os portistas de provincianismo deveriam definir em que consiste esse provincianismo. Por mim, a melhor definição de provincianismo ainda é a de Fernando Pessoa e essa aplica-se a muita gente independentemente do sítio onde vive.
Comentários
Setúbal já tem muitas más famas. Desta nunca se aproveitou.