Declaração de voto
No domingo, votarei uma vez mais nas eleições presidenciais e, como provavelmente todos os meus habituais leitores já o saberão, o meu voto vai para Cavaco Silva.
Não é, certamente, o candidato ideal, mas isto de candidatos ideais também é chão que deu uvas. Não os há (e provavelmente nunca os houve). Dos 6 candidatos, ele era o único em que eu poderia votar por várias razões.
Em primeiro lugar, e de um modo mais geral, nunca votei em qualquer partido ou candidato conotado com aquilo que se diz esquerda. Particularizando um pouco mais, era impossível o meu voto nos três candidatos mais à esquerda porque eles representam (mesmo que o escondam) ideologias totalitárias. De leninistas, trotsquistas e maoístas, estejam ou não cobertos por estilo aparentemente simpático, competente ou moderno, não há muito a esperar num estado democrático.
Quanto a Manuel Alegre e Mário Soares, do chamado socialismo democrático, também não tenho dúvidas em não votar neles. Em Soares, nem em 1986 nem em 1991 votei nele. Foi eleito, mas não com o meu voto. Nem sequer considero que tenha sido um grande presidente. Provavelmente nãos será por isso que ficará na história. De Manuel Alegre, sempre o identifiquei com uma ala esquerda do PS, passadista, enredada ainda na luta antifascista.
Dito isto, e tendo já no passado contribuído para o primeiro governo de Cavaco e apara as suas duas maiorias absolutas subsequentes, nem sequer hesito no meu voto, mesmo se o candidato não é o candidato ideal.
Não é, certamente, o candidato ideal, mas isto de candidatos ideais também é chão que deu uvas. Não os há (e provavelmente nunca os houve). Dos 6 candidatos, ele era o único em que eu poderia votar por várias razões.
Em primeiro lugar, e de um modo mais geral, nunca votei em qualquer partido ou candidato conotado com aquilo que se diz esquerda. Particularizando um pouco mais, era impossível o meu voto nos três candidatos mais à esquerda porque eles representam (mesmo que o escondam) ideologias totalitárias. De leninistas, trotsquistas e maoístas, estejam ou não cobertos por estilo aparentemente simpático, competente ou moderno, não há muito a esperar num estado democrático.
Quanto a Manuel Alegre e Mário Soares, do chamado socialismo democrático, também não tenho dúvidas em não votar neles. Em Soares, nem em 1986 nem em 1991 votei nele. Foi eleito, mas não com o meu voto. Nem sequer considero que tenha sido um grande presidente. Provavelmente nãos será por isso que ficará na história. De Manuel Alegre, sempre o identifiquei com uma ala esquerda do PS, passadista, enredada ainda na luta antifascista.
Dito isto, e tendo já no passado contribuído para o primeiro governo de Cavaco e apara as suas duas maiorias absolutas subsequentes, nem sequer hesito no meu voto, mesmo se o candidato não é o candidato ideal.
Comentários
Claro que o Rui pode dizer: "os trotskistas só dizem que são a favor do pluripartidarismo para atrair incautos"; mas, se há 70 anos que o trotskismo tem vindo a ser preenchido por "incautos" que aderem ao(s) movimento(s) levados pelo discurso "anti-totalitário", isso não significa que o actual trotskismo é composto por anti-totalitarios?