O esplendor da democracia palestiniana (II)
Há quem não goste deste género de títulos, mas com notícias como esta, o que poderemos dizer? Será que a culpa é de Israel? Da ocupação israelita (só desde 1967, até lá a Faixa de Gaza foi ocupada pelo Egipto)?
Nenhuma dessas explicações me satisfaz. Houve países que tiveram ocupações muitíssimo violentas, com massacres que mataram quase 1/5 da população (ex. Timor-Leste), em que a transição democrática se está a fazer de modo muito mais calmo. Bem sei que há muitas diferenças, mas se virmos a atitude dos dirigentes timorenses relativamente aos ocupantes e as dos palestinianos em relação os israelitas as diferenças são abissais.
Por outro lado, há também uma grande diferença. Timor-Leste lutou pela sua independência. Conseguida esta, está vencida a guerra. No caso da Palestina, por um lado, Israel ainda ocupa parte da Cisjordânia, mas, por outro, o objectivo, confessado ou inconfessado, da maioria dos movimentos palestinianos é exterminar Israel, pelo que essa coisa de dois estados diferentes e independentes naquela terra é a última coisa que querem. Por isso, sabotam qualquer melhoria que possa ser tentada para a convivência pacífica dos dois povos (para quem quiser informar-se, sempre pode consultar o Palestinian Media Watch que transcreve o que é emitido e publicado na Palestina em árabe).
Enquanto a mentalidade dos dirigentes palestinianos mantiverem este sonho da erradicação de Israel, dificilmente estarão criadas condições para haver democracia na Palestina.
Nenhuma dessas explicações me satisfaz. Houve países que tiveram ocupações muitíssimo violentas, com massacres que mataram quase 1/5 da população (ex. Timor-Leste), em que a transição democrática se está a fazer de modo muito mais calmo. Bem sei que há muitas diferenças, mas se virmos a atitude dos dirigentes timorenses relativamente aos ocupantes e as dos palestinianos em relação os israelitas as diferenças são abissais.
Por outro lado, há também uma grande diferença. Timor-Leste lutou pela sua independência. Conseguida esta, está vencida a guerra. No caso da Palestina, por um lado, Israel ainda ocupa parte da Cisjordânia, mas, por outro, o objectivo, confessado ou inconfessado, da maioria dos movimentos palestinianos é exterminar Israel, pelo que essa coisa de dois estados diferentes e independentes naquela terra é a última coisa que querem. Por isso, sabotam qualquer melhoria que possa ser tentada para a convivência pacífica dos dois povos (para quem quiser informar-se, sempre pode consultar o Palestinian Media Watch que transcreve o que é emitido e publicado na Palestina em árabe).
Enquanto a mentalidade dos dirigentes palestinianos mantiverem este sonho da erradicação de Israel, dificilmente estarão criadas condições para haver democracia na Palestina.
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